GONÇALO PENA: Abertura - em torno de um
glaciar
16 Outubro October - 13 Novembro November 2014Inauguração Opening | 16 Outubro October 2014 | Quinta-feira Thursday | 18h00 > 21h00
16 Outubro October - 13 Novembro November 2014Inauguração Opening | 16 Outubro October 2014 | Quinta-feira Thursday | 18h00 > 21h00
GALERIA LUÍS
SERPA PROJECTOS (LISBOA)
In our culture,
the decisive political conflict, which governs every other conflict, is that
between the animality and the humanity of man. That is to
say, in its western politics is also biopolitics. – in The Open [¶17
Anthropogenesis], Giorgio AgambenAbstractEsta série de pinturas de
Gonçalo Pena é o resultado de uma viagem filosófica ao pós-humano, ou seja, aos
contornos pensáveis e, no caso de uma exposição figurativa, imaginários da
dupla materialidade que antecede e procede o homem e a sua máquina de representações
lógicas, picturais e de acções históricas, isto é, à «ancestralidade» de que
tanto escrevem os novos filósofos do «realismo especulativo», mas também à
posteridade do humano, intuitiva, postulável – segundo lógicas, geometrias e
cálculos variados -, mas cuja antevisão é irrelevante para nós, pois nela já
não viverá, nem pensará, o humano. E mesmo que outras consciências,
extraterrestres, possam eventualmente existir, terão uma dificuldade extrema em
perceber os restos que deixarmos impressos na poeira dos tempos.Que melhor
decisão, pois, para tamanho empreendimento, da parte de um artista, do que
dirigir-se aos glaciares da Noruega com o livro Aperto, de Giorgio
Agamben, na mochila?Os cartões de Gonçalo Pena em exposição testemunham, assim,
uma viagem «naturalista», «onírica» e «imaginária» ao cerne das preocupações
filosóficas, estéticas e políticas da nova ameaça que pende sobre todos nós: a
certeza de uma próxima metamorfose do humano cuja configuração pós-traumática
desconhecemos, como sempre.António Cerveira PintoCarcavelos, 26 de Novembro
2014, 12:01
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In our culture,
the decisive political conflict, which governs every other conflict, is that
between the animality and the humanity of man. That is to say, in its western politics is also
biopolitics. – in The Open
[¶17 Anthropogenesis], Giorgio AgambenAbstractThese new
paintings by Gonçalo Pena are the result of a philosophical journey into the
post-human, that is, towards the thinkable and imaginary (this is a figurative
art exhibition) hedges of a double materiality. The one that precedes for ages
mankind and its logical and pictorial representations, as well as its
historical actions, which the young philosophers of speculative realism call
the «ancestral time». And the one time after the humans have long been extinct.
A time forward about which we can have a vague intuition, or even design some
hypothesis and postulate some mathematical and physics predictions, but that in
the end will have neither meaning or substance to us as a species, meaning a
temporary form of life. Even if extraterrestrials would find our remains
dispersed in the outer space they will probably not figure out any conceptual
framework of such dust and incomprehensible drawings.What better decision on
the part of the artist than to address the glaciers of Norway with the
book Aperto, by Giorgio Agamben, in his backpack?António Cerveira
PintoCarcavelos, 26 November 2014, 12:01
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Politécnica > 758 e 773.
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